segunda-feira, 28 de outubro de 2013

7 dicas para aumentar a fertilidade através de uma alimentação saudável!



Para as mulheres que desejam engravidar, especialistas em reprodução humana aconselham as mulheres a manter o seu peso ideal e seguir uma dieta de estilo mediterrâneapara aumentar as chances naturais de ter um bebê.

Especialistas em infertilidade apresentaram sua pesquisa relacionada à nutrição e fertilidade no congresso da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, durante essa última semana em Boston (EUA).

Devido a esse trabalho, a nutricionista da Loyola University, Brooke Schantz, publicou uma matéria oferecendo dicas essenciais de dieta para aumentar as chances de ter um bebê.

"O estabelecimento de um padrão de alimentação saudável e de peso é um bom primeiro passo para as mulheres que desejam engravidar", disse ela. "Não só uma dieta e estilo de vida saudáveis, potencialmente, ajudarão com a fertilidade natural, mas também podem influenciar o bem-estar do feto e reduzir o risco de complicações durante a gravidez."

Segundo a Associação Nacional de Infertilidade nos EUA, 30% das causas de infertilidade estão associados a um distúrbio nutricional (excesso ou falta de peso). Reduzir o peso extra, mesmo que apenas em 5% pode aumentar a fertilidade, dizem os especialistas.

Para as mulheres que querem engravidar, Schantz recomenda o seguinte:

- Reduzir a ingestão de alimentos com gorduras trans e saturadas;
- Aumentar a ingestão de gorduras monoinsaturadas, tais como abacate e azeite de oliva;
- Diminuir a ingestão de proteína animal e aumentar a ingestão de proteína vegetal;
- Adicionar mais fibras à sua dieta através do consumo de cereais integrais, legumes e frutas;
- Incorporar fontes mais vegetarianas de ferro, tais como legumes, tofu, nozes, sementes, grãos inteiros;
- Consuma laticínios ricos em gordura, em vez de laticínios de baixo teor de gordura. Um estudo da Universidade de Harvard mostrou que mulheres que consumiam mais de duas porções diárias de alimentos lácteos com baixo teor de gordura estavam 85% mais propensas a serem inférteis devido a distúrbios ovulatórios do que aquelas que só consumiam alimentos lácteos com baixo teor de gordura menos do que uma vez por semana.
- Realize uma suplementação multivitamínica.

Os homens também não ficam de fora da equação. "Os homens que desejam engravidar suas parceiras também têm a responsabilidade de manter um peso corporal saudável e consumir uma dieta equilibrada, porque a obesidade masculina pode afetar a fertilidade por alterar os níveis de testosterona e outros hormônios", disse Schantz.

Aproximadamente 40% dos problemas de infertilidade são atribuídos aos homens, segundo a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.

Fonte: http://www.nydailynews.com/life-style/health


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Outubro Rosa



Outubro Rosa é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades no mês de outubro dirigida a sociedade e as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
O movimento começou a surgir em 1990 na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, e desde então, promovida anualmente na cidade. Entretanto, somente em 1997 é que entidades das cidades de Yuba e Lodi, também nos Estados Unidos, começaram a promover atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de outubro como epicentro das ações. Hoje o Outubro rosa é realizado em vários lugares.

A clínica Mater Prime não só apoia o movimento Outubro Rosa, como também vem desenvolvendo um trabalho de conscientização da população sobre a importância dos tratamentos de preservação da fertilidade para pacientes diagnosticadas com câncer. Vale lembrar que além da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a implementação de modernos regimes de quimioterapia vêm diminuído as taxas de mortalidade pela doença. Entretanto, como consequência do tratamento quimioterápico, essas mulheres sobreviventes ao câncer frequentemente apresentam falência ovariana precoce e infertilidade. Isso tem um impacto negativo na qualidade de vida dessas mulheres, que muitas vezes desconhecem os efeitos colaterais de tais tratamentos e sonham em ter filhos após o tratamento.

Entre as opções de tratamento disponíveis para a preservação da fertilidade temos:

Congelamento de embriões

Durante este processo, realizamos o estímulo ovariano para promover o crescimento dos folículos e o amadurecimento dos óvulos, que depois são retirados e fertilizados com espermatozóides através de fertilização in vitro (FIV) para criar embriões. Os embriões são então congelados para uso futuro. Todo o processo pode levar até três semanas.

Congelamento de óvulos

Esta é uma nova tecnologia que está começando a mostrar bons resultados e, de acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, não é mais considerada experimental. Este processo é exatamente o mesmo como descrito para a congelamento de embriões, exceto que os óvulos não são fertilizados antes do congelamento. Esta é uma boa opção para as mulheres solteiras que não têm um parceiro e não desejam usar banco de sêmen de doador. Todo o processo pode levar até três semanas.

Congelamento de tecido ovariano

Um ovário inteiro é removido cirurgicamente e a superfície exterior (córtex), que contém os óvulos é congelada em tiras para utilização no futuro. As mulheres que são sobreviventes ao câncer podem ter essas  tiras de tecido ovariano descongeladas e transplantadas de volta. Atualmente temos no mundo 24 nascidos vivos (e quatro gravidezes em andamento) após o uso desta técnica. Essa técnica é considerada experimental, mas pode ser a melhor opção para a mulher que deve iniciar seu tratamento imediatamente.

Transposição ovariana

Os cirurgiões podem afastar os ovários cirurgicamente para longe do campo de irradiação da radioterapia. O objetivo da cirurgia é posicionar os ovários numa localização dentro da pelve onde ainda possam funcionar adequadamente, porém fora do campo de irradiação. Esta técnica não protege os ovários contra os efeitos da quimioterapia.

Os procedimentos listados acima têm diferentes riscos e taxas de sucesso. Algumas opções podem não ser recomendado para certos tipos de câncer ou doença. Além disso vale mencionar que alguns tratamentos possuem um menor risco de infertilidade, diminuindo a necessidade dos procedimentos de preservação da fertilidade. Independente da realização ou não de tais procedimentos, a consulta com especialistas em reprodução humana é essencial para total elucidação dos potenciais riscos de falência ovariana e infertilidade e discussão da real necessidade dos procedimentos de preservação da fertilidade.
 
Fonte: Wikipédia