terça-feira, 12 de novembro de 2013

As melhores respostas às 10 perguntas mais frequentes sobre endometriose


1) O que é endometriose?

A endometriose é uma condição em que o revestimento interno do útero (endométrio) é encontrado fora do útero. A endometriose é mais frequente em mulheres com idade entre 25 e 44 anos. Embora menos comum, a endometriose também pode ocorrer em adolescentes. Mulheres que deram à luz após os 30 anos de idade também podem ser mais propensas a desenvolvê-la.

2) Quais são os locais comuns da endometriose?

Os locais mais comuns da endometriose são a cavidade pélvica, os ovários, as trompas de falópio, as paredes laterais da pelve, a área entre a vagina e o reto (fundo de saco vaginal) e a superfície externa do útero. Outros sítios para estes "implantes endometriais" incluem a bexiga, o intestino, a vagina, o colo do útero, a vulva, e cicatrizes cirúrgicas abdominais.

3) O que acontece então com os "implantes endometriais"?

Estes implantes podem responder ao ciclo menstrual da mesma maneira que o tecido da camada interna do útero faz: cada mês o tecido cresce, descama e sangra. Normalmente, o sangue menstrual flui do útero para fora do corpo através da vagina. Entretanto, o sangue e os tecidos descamados dos implantes endometriais não saem do corpo. Isto resulta em sangramento interno, descamação dos implantes e inflamação - o que pode causar dor, infertilidade, formação de cicatrizes e aderências, e problemas de intestino.

4) Quais são os sintomas mais comuns da endometriose?

Dor antes e durante a menstruação (dismenorréia)
Dor durante a relação sexual (dispareunia)
Infertilidade

5) Existem outros sintomas?

Outros sintomas incluem:

Fadiga
Dor ao urinar durante a menstruaçãoEvacuações dolorosas durante a menstruação
Outros distúrbios gastrointestinais, como diarréia, constipação e náusea.
Além disso, muitas mulheres com endometriose podem sofrer de: alergias, sensibilidades químicas, infecções fúngicas freqüentes.

6) Como a endometriose é diagnosticada?

A Laparoscopia é a técnica mais comumente utilizada para diagnosticar a endometriose. Este é um procedimento cirúrgico em que um telescópio de fibra óptica é inserido através do umbigo para visualizar as estruturas pélvicas. Uma câmara de vídeo é então ligada ao telescópio e o cirurgião realiza a inspeção da cavidade pélvica através de uma televisão. As imagens podem ser gravadas e, caso necessário, uma biópsia pode ser feita para confirmar o diagnóstico de endometriose. A laparoscopia geralmente mostra a localização, o tamanho e a extensão dos implantes endometriais. Isso ajuda o médico e a paciente a decidir pelo melhor tratamento.
Além disso, o exame de ultrassom pode sugerir a presença de endometriose, principalmente quando existe um cisto típico (endometrioma) presente no ovário.

7) O que causa a endometriose?

A causa da endometriose é desconhecida. Existem várias teorias que têm sido propostas:

A teoria da menstruação retrógrada sugere que durante a menstruação, parte do tecido menstrual reflui pelas trompas de falópio e implanta na cavidade pélvica. Alguns especialistas acreditam que todas as mulheres apresentam menstruação pelas trompas de falópio e que as mulheres que apresentam endometriose possuem algum problema no sistema imunológico ou no sistema hormonal que permita o implante e crescimento dos implantes de endométrio fora do útero.

Outra teoria sugere que o tecido endometrial é espalhado a partir do útero para outras partes do corpo através do sistema linfático ou através do sistema sanguíneo.

A teoria genética sugere que algumas famílias sejam portadoras de alguns genes relacionados ao desenvolvimento da endometriose. Além disso, alguns estudos sugerem que algumas famílias possam ter fatores predisponentes para o surgimento da endometriose.

A presença de implantes de endometriose após cirurgia também foi descrita em muitos casos em que implantes de endometriose foram encontrados em cicatrizes abdominais.

Outra teoria sugere que células indiferenciadas presentes na cavidade pélvica possam mais tarde evoluir para células de endométrio dentro da cavidade pélvica.

8 ) Como é a endometriose é classificada?

O sistema de estadiamento mais utilizado foi o proposto pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, em 1996. Este baseia-se na aparência laparoscópica da pelve. A aparência visual da extensão dos implantes, bem como a presença de tecido cicatricial são avaliados. A doença pode ser mínima, leve, moderada ou grave (Estágio I-IV). A presença de um endometrioma ou obliteração do fundo de saco vaginal são automaticamente consideradas como endometriose grave (estágio IV).

9) Quais são os fatores de risco para a endometriose?

Os fatores de risco para a endometriose incluem um baixo índice de massa corporal (IMC), uso de álcool e tabagismo. As mulheres com descendência afro-americana são menos propensas a desenvolver endometriose do que as mulheres caucasianas.

10) A endometriose pode ser prevenida?

Existem certas orientações que uma mulher pode seguir para ajudar a prevenir a endometriose:

As mulheres que possuam uma alteração nos órgãos reprodutivos que obstrua a saída do fluxo menstrual devem considerar o tratamento cirúrgico para corrigir a obstrução.

As mulheres com história familiar de endometriose devem estar cientes que possuem risco aumentado de desenvolver endometriose.

Existem evidências de que tomar contraceptivos orais (pílulas anticoncepcionais) pode ajudar a evitar o desenvolvimento da endometriose.

Desde que a endometriose está associado com infertilidade, a gravidez pode oferecer um efeito protetor. Portanto, mulheres que possuam fatores de risco para o desenvolvimento da endometriose podem querer engravidar numa idade mais jovem para evitar futuros quadros de infertilidade.

Endometriose

Leia mais sobre endometriose no site da Mater Prime

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

7 dicas para aumentar a fertilidade através de uma alimentação saudável!



Para as mulheres que desejam engravidar, especialistas em reprodução humana aconselham as mulheres a manter o seu peso ideal e seguir uma dieta de estilo mediterrâneapara aumentar as chances naturais de ter um bebê.

Especialistas em infertilidade apresentaram sua pesquisa relacionada à nutrição e fertilidade no congresso da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, durante essa última semana em Boston (EUA).

Devido a esse trabalho, a nutricionista da Loyola University, Brooke Schantz, publicou uma matéria oferecendo dicas essenciais de dieta para aumentar as chances de ter um bebê.

"O estabelecimento de um padrão de alimentação saudável e de peso é um bom primeiro passo para as mulheres que desejam engravidar", disse ela. "Não só uma dieta e estilo de vida saudáveis, potencialmente, ajudarão com a fertilidade natural, mas também podem influenciar o bem-estar do feto e reduzir o risco de complicações durante a gravidez."

Segundo a Associação Nacional de Infertilidade nos EUA, 30% das causas de infertilidade estão associados a um distúrbio nutricional (excesso ou falta de peso). Reduzir o peso extra, mesmo que apenas em 5% pode aumentar a fertilidade, dizem os especialistas.

Para as mulheres que querem engravidar, Schantz recomenda o seguinte:

- Reduzir a ingestão de alimentos com gorduras trans e saturadas;
- Aumentar a ingestão de gorduras monoinsaturadas, tais como abacate e azeite de oliva;
- Diminuir a ingestão de proteína animal e aumentar a ingestão de proteína vegetal;
- Adicionar mais fibras à sua dieta através do consumo de cereais integrais, legumes e frutas;
- Incorporar fontes mais vegetarianas de ferro, tais como legumes, tofu, nozes, sementes, grãos inteiros;
- Consuma laticínios ricos em gordura, em vez de laticínios de baixo teor de gordura. Um estudo da Universidade de Harvard mostrou que mulheres que consumiam mais de duas porções diárias de alimentos lácteos com baixo teor de gordura estavam 85% mais propensas a serem inférteis devido a distúrbios ovulatórios do que aquelas que só consumiam alimentos lácteos com baixo teor de gordura menos do que uma vez por semana.
- Realize uma suplementação multivitamínica.

Os homens também não ficam de fora da equação. "Os homens que desejam engravidar suas parceiras também têm a responsabilidade de manter um peso corporal saudável e consumir uma dieta equilibrada, porque a obesidade masculina pode afetar a fertilidade por alterar os níveis de testosterona e outros hormônios", disse Schantz.

Aproximadamente 40% dos problemas de infertilidade são atribuídos aos homens, segundo a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.

Fonte: http://www.nydailynews.com/life-style/health


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Outubro Rosa



Outubro Rosa é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades no mês de outubro dirigida a sociedade e as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
O movimento começou a surgir em 1990 na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, e desde então, promovida anualmente na cidade. Entretanto, somente em 1997 é que entidades das cidades de Yuba e Lodi, também nos Estados Unidos, começaram a promover atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de outubro como epicentro das ações. Hoje o Outubro rosa é realizado em vários lugares.

A clínica Mater Prime não só apoia o movimento Outubro Rosa, como também vem desenvolvendo um trabalho de conscientização da população sobre a importância dos tratamentos de preservação da fertilidade para pacientes diagnosticadas com câncer. Vale lembrar que além da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a implementação de modernos regimes de quimioterapia vêm diminuído as taxas de mortalidade pela doença. Entretanto, como consequência do tratamento quimioterápico, essas mulheres sobreviventes ao câncer frequentemente apresentam falência ovariana precoce e infertilidade. Isso tem um impacto negativo na qualidade de vida dessas mulheres, que muitas vezes desconhecem os efeitos colaterais de tais tratamentos e sonham em ter filhos após o tratamento.

Entre as opções de tratamento disponíveis para a preservação da fertilidade temos:

Congelamento de embriões

Durante este processo, realizamos o estímulo ovariano para promover o crescimento dos folículos e o amadurecimento dos óvulos, que depois são retirados e fertilizados com espermatozóides através de fertilização in vitro (FIV) para criar embriões. Os embriões são então congelados para uso futuro. Todo o processo pode levar até três semanas.

Congelamento de óvulos

Esta é uma nova tecnologia que está começando a mostrar bons resultados e, de acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, não é mais considerada experimental. Este processo é exatamente o mesmo como descrito para a congelamento de embriões, exceto que os óvulos não são fertilizados antes do congelamento. Esta é uma boa opção para as mulheres solteiras que não têm um parceiro e não desejam usar banco de sêmen de doador. Todo o processo pode levar até três semanas.

Congelamento de tecido ovariano

Um ovário inteiro é removido cirurgicamente e a superfície exterior (córtex), que contém os óvulos é congelada em tiras para utilização no futuro. As mulheres que são sobreviventes ao câncer podem ter essas  tiras de tecido ovariano descongeladas e transplantadas de volta. Atualmente temos no mundo 24 nascidos vivos (e quatro gravidezes em andamento) após o uso desta técnica. Essa técnica é considerada experimental, mas pode ser a melhor opção para a mulher que deve iniciar seu tratamento imediatamente.

Transposição ovariana

Os cirurgiões podem afastar os ovários cirurgicamente para longe do campo de irradiação da radioterapia. O objetivo da cirurgia é posicionar os ovários numa localização dentro da pelve onde ainda possam funcionar adequadamente, porém fora do campo de irradiação. Esta técnica não protege os ovários contra os efeitos da quimioterapia.

Os procedimentos listados acima têm diferentes riscos e taxas de sucesso. Algumas opções podem não ser recomendado para certos tipos de câncer ou doença. Além disso vale mencionar que alguns tratamentos possuem um menor risco de infertilidade, diminuindo a necessidade dos procedimentos de preservação da fertilidade. Independente da realização ou não de tais procedimentos, a consulta com especialistas em reprodução humana é essencial para total elucidação dos potenciais riscos de falência ovariana e infertilidade e discussão da real necessidade dos procedimentos de preservação da fertilidade.
 
Fonte: Wikipédia 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Os homens têm cada vez menos espermatozóides


Estudos mostram queda na qualidade do sêmen ao longo dos anos em todo o mundo, inclusive o Brasil. Stress, obesidade, poucas horas de sono e poluição do ar podem ser os culpados.

Nos últimos anos, estudos de diversos países chegaram a uma conclusão preocupante: a quantidade e a qualidade dos espermatozoides no sêmen dos homens estão diminuindo. Ainda não é possível afirmar se a fertilidade está sendo afetada por esse fenômeno, mas essa redução não deixa de ser alerta importante sobre a saúde masculina. O sêmen é considerado um “termômetro” da saúde do homem, de forma que a queda na sua qualidade, mesmo que não implique em dificuldades de reprodução, não é um bom sinal.

Um dos estudos mais relevantes, realizado com 26.609 homens na França e publicado em dezembro do ano passado no periódico Human Reproduction, mostrou uma redução de 32% na concentração dos espermatozoides em um período de 17 anos. A média para homens de 35 anos de idade caiu de 73,6 milhões por mililitro de sêmen para 49,9 milhões.



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Cientistas isolam célula-tronco produtora de óvulos



Uma pesquisa publicada pela revista científica “Nature Medicine” descobriu no ovário de mulheres em idade reprodutiva células-tronco capazes de produzir novos óvulos.
A descoberta quebra um paradigma da medicina. Desde a década de 1950, é consenso entre os especialistas que as fêmeas de todos os mamíferos nascem com um número limitado de óvulos. Quando esse estoque termina, chega a menopausa.
“O objetivo primário do estudo era provar que células-tronco produtoras de oócitos [óvulos] existem de fato no ovário de mulheres durante a vida reprodutiva, o que nós acreditamos que esse estudo demonstra muito claramente”, afirmou Jonathan Tilly, autor do estudo, em material de divulgação do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA.
O que, para os pesquisadores, é uma “demonstração muito clara” já vinha sendo buscada havia alguns anos. Em 2004, um estudo demonstrou pela primeira vez que as fêmeas poderiam continuar produzindo células reprodutivas ao longo da vida sexual.
Agora, os cientistas pretendem transformar a descoberta em tratamentos contra a infertilidade feminina. Eles também acreditam que seja possível prolongar o período fértil da vida de uma mulher.


Fonte: G1.globo.com