terça-feira, 24 de setembro de 2013

Os homens têm cada vez menos espermatozóides


Estudos mostram queda na qualidade do sêmen ao longo dos anos em todo o mundo, inclusive o Brasil. Stress, obesidade, poucas horas de sono e poluição do ar podem ser os culpados.

Nos últimos anos, estudos de diversos países chegaram a uma conclusão preocupante: a quantidade e a qualidade dos espermatozoides no sêmen dos homens estão diminuindo. Ainda não é possível afirmar se a fertilidade está sendo afetada por esse fenômeno, mas essa redução não deixa de ser alerta importante sobre a saúde masculina. O sêmen é considerado um “termômetro” da saúde do homem, de forma que a queda na sua qualidade, mesmo que não implique em dificuldades de reprodução, não é um bom sinal.

Um dos estudos mais relevantes, realizado com 26.609 homens na França e publicado em dezembro do ano passado no periódico Human Reproduction, mostrou uma redução de 32% na concentração dos espermatozoides em um período de 17 anos. A média para homens de 35 anos de idade caiu de 73,6 milhões por mililitro de sêmen para 49,9 milhões.



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Cientistas isolam célula-tronco produtora de óvulos



Uma pesquisa publicada pela revista científica “Nature Medicine” descobriu no ovário de mulheres em idade reprodutiva células-tronco capazes de produzir novos óvulos.
A descoberta quebra um paradigma da medicina. Desde a década de 1950, é consenso entre os especialistas que as fêmeas de todos os mamíferos nascem com um número limitado de óvulos. Quando esse estoque termina, chega a menopausa.
“O objetivo primário do estudo era provar que células-tronco produtoras de oócitos [óvulos] existem de fato no ovário de mulheres durante a vida reprodutiva, o que nós acreditamos que esse estudo demonstra muito claramente”, afirmou Jonathan Tilly, autor do estudo, em material de divulgação do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA.
O que, para os pesquisadores, é uma “demonstração muito clara” já vinha sendo buscada havia alguns anos. Em 2004, um estudo demonstrou pela primeira vez que as fêmeas poderiam continuar produzindo células reprodutivas ao longo da vida sexual.
Agora, os cientistas pretendem transformar a descoberta em tratamentos contra a infertilidade feminina. Eles também acreditam que seja possível prolongar o período fértil da vida de uma mulher.


Fonte: G1.globo.com

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Período Fertil - Como otimizar as chances de gravidez?

A maioria das mulheres não entende muito bem como funciona o ciclo menstrual. Quando se está tentando engravidar é muito importante conhecer seu próprio ciclo, pois além de ajudar a definir os melhores dias para engravidar, ainda é possível verificar algum indício de problema para uma futura gestação.

O ciclo menstrual de uma mulher começa do 1º dia em que ela menstrua, ou seja, o 1o dia do ciclo, e vai até o último dia antes da próxima menstruação. O 1o dia do ciclo você deve considerar aquele que veio fluxo, ou seja, foi preciso usar um absorvente normal, não os dias q desceu apenas pinguinhos ou manchinhas. Um ciclo normal, em média, tem uma duração entre 28 a 30 dias, e o fluxo menstrual dura entre 3 a 5 dias. O que determina a quantidade do fluxo é o tamanho do útero do seu útero, a espessura do endométrio (revestimento interno do útero) e os hormônios (estrogênio e progesterona) produzidos pelos ovários. Um ciclo regulado é aquele que não varia mais que 2 dias de um mês para outro, é importante acompanhar uns 3 ciclos para verificar.



O ciclo menstrual é definido pelos hormônios femininos, que funcionam como uma engrenagem perfeita, quando há um ou mais hormônios, com uma produção a mais ou a menos, toda a engrenagem pode passar a ter problemas, como alterações na menstruação, falta de ovulação, falta de menstruação, ciclo irregular, cistos, etc. O ciclo pode ser dividido em fases, a fase folicular, onde os folículos estão se formando e fase lútea, fase a partir da ovulação. Tem alguns laboratórios que dividem em 3, fase folicular, fase ovulatória e fase lútea, para identificar melhora a fase mais próxima à ovulação.


Então, a 1a fase do ciclo, a fase folicular, começa no 1o dia da menstruação e vai até o início da fase lútea, ou seja, quando a ovulação acontece. Na fase folicular os folículos, que são como bolsas dentro de onde um óvulo se forma, se desenvolve, crescendo até o dia da ovulação, quando um desses folículos se rompe e libera um óvulo. Quando um folículo se rompe, os demais folículos vão murchando, até serem absorvidos pelo organismo. Pode acontecer de mais de um folículo se romper, ou seja, ter mais que um óvulo, mas não é algo comum. Como também pode acontecer de um folículo romper e não ter um óvulo, faço uma analogia a uma ostra, nem todas tem uma pérola. Também pode acontecer de nenhum folículo se desenvolver ou romper, mas isso pode ser um indício de que algo nesta engrenagem, não está bem. É importante saber, que mesmo uma mulher saudável, sem problemas de fertilidade, não ovula todos os ciclos, em média são 8 a 10 ovulações ao ano. Por isso é importante, quando se faz uma acompanhamento de ovulação, acompanhar pelo menos 3 ciclos seguidos, pois só assim para ter certeza se há realmente algum problema na ovulação. 

Na fase lútea o endométrio começa a se espessar (engrossar) ainda mais, pela produção hormonal, para que, caso aconteça a fecundação, o útero esteja preparado para receber esse óvulo fecundado e um desenvolvimento natural da gestação, os hormônios fundamentais dessa fase são o estrôgeneo e a progesterona.

Caso à fecundação não aconteça, a menstruação irá aparecer, ou seja, o endométrio vai se descamar e o organismo da mulher vai começar todo o ciclo de preparação novamente.

Então, com isso, esclareço mais uma dúvida comum, se você ovular e não engravida, vai menstruar, já se menstruar regularmente não é certeza que você ovula regularmente, pois mesmo sem ovular o endométrio pode se espessar e, consequentemente, a menstruação descer. Ter um ciclo regular é um bom indício que tudo vai bem, mas não é uma certeza! Por isso é tão importante, o acompanhamento médico e os exames pré-gestacionais.

 Se você está tentando engravidar, procure verificar como está seu ciclo e converse com seu médico caso note qualquer alteração.

Créditos: blog da Fertilidade à Maternidade